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CHIKUNGUNYA: EVOLUÇÃO DA DOR E TRATAMENTO

Possivelmente você já deve ter ouvido falar sobre a chikungunya, ou até mesmo conhece alguém que já teve. Não é mesmo?  Portanto, se você quer saber e entender mais sobre esse assunto leia até o final deste artigo.




 

O QUE É?

 

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).



O QUE SIGNIFICA O NOME?



Significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.



COMO É A TRANSMISSÃO?

 

A transmissão do chikungunya muda, dependendo do meio em que o paciente se encontra.



Pacientes que estão em cidades grandes ou ambientes urbanos acabam se infectando com o chikungunya por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo mosquito capaz de transmitir a dengue.



Em ambientes rurais, como matas e florestas, pessoas podem se contaminar por conta da picada do mosquito Aedes albopictus.






SINTOMAS:

 

  • febre alta (mais de 38º C);

  • calafrios;

  • dor de cabeça;

  • dor na parte de trás dos olhos;

  • dor de garganta;

  • náuseas e vômitos;

  • dores no corpo todo e também costas e nas articulações (pode haver inchaço, inclusive);

  • erupções avermelhadas na pele, que surgem do 1º ao 4º dia (em 50% dos casos), e provocam coceira leve;

  • diarreia e/ou dor abdominal (mais comuns em crianças infectadas).

  • Com o tempo, os sintomas podem se tornar mais acentuados: é raro, mas pode haver, por exemplo, acometimento neurológico; conjuntivite (30% dos casos); dor nas articulações (de moderada a intensa); e dor muscular intensa.



TRATAMENTO:

 

Ainda não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia utilizada é para controle dos sintomas, além de hidratação e repouso.

O uso de medicamentos reduz a febre e alivia a dor que atinge as articulações e músculos.



A doença na fase crônica pode acometer vários órgãos, e a pessoa pode precisar de acompanhamento com um médico especialista em medicina da dor. Durante esse período, o indivíduo deve ser monitorado para que seja avaliada a progressão das sequelas e complicações e sejam realizados ajustes no tratamento.



SEQUELAS:

 

Sabe-se que sequelas como dores crônicas articulares e edemas são bastante frequentes após desenvolver o quadro infeccioso. Além disso, pode haver dor muscular que varia de leve a moderada.


Muitas vezes, as dores são incapacitantes. A dor pode se tornar crônica, principalmente em pessoas com mais de 45 anos, do sexo feminino, com alta carga viral durante a fase aguda e com uma resposta imunológica mais intensa pós-infecção.



Cerca de metade dos pacientes evolui para a forma crônica, que pode durar até três anos, sendo descrito os sintomas até 6 anos depois da infecção.  É comum que surja uma dor articular difusa, inchaço nas articulações, limitação nos movimentos, dor lombar e cervical.



Em  alguns casos, os pacientes podem evoluir com destruição da articulação pelo processo inflamatório crônico.



Sintomas neurológicos periféricos, como dormência, formigamento e coceira ocorrem em 20% das pessoas cuja doença se torna crônica. Além disso, é comum que surja uma fadiga intensa crônica e fibromialgia (dor muscular generalizada e crônica).



As dores articulares acometem geralmente cinco ou mais articulações, com ou sem edema. Atingem principalmente punhos, mãos, cotovelos, tornozelos e joelhos. Podem vir associadas a rigidez matinal e causar limitação dos movimentos.


Outras condições e complicações que podem surgir:


  • Inflamações oculares;

  • Problemas neurológicos, como encefalite (inflamação cerebral) ou neuropatia;

  • Complicações renais ou cardíacas;

  • Depressão e ansiedade.

 

Na Unidor Saúde, temos a Drª. Roberta C. Monteiro que é especialista em medicina da dor, onde a mesma realiza um tratamento personalizado para aliviar as sequelas deixadas pela chikungunya, para que assim o paciente tenha um avanço positivo enquanto as suas dores, e consequentemente melhore a sua qualidade de vida.

 

Agende já a sua consulta!

 

Maceió (82) 3316-9906

Arapiraca (82) 99617-7138.

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